domingo, 27 de julho de 2014

Interpretação de Texto: O lixo nosso de cada dia - 4


O lixo nosso de cada dia           - 4
Talvez um crime tenha acontecido e vocês precisam descobrir. Mas de que jeito? Com que pistas? Onde procurá-las? Se encontrá-las o que fazer com elas? Onde devo processá-las? São tantos os questionamentos para vocês, que talvez, deverão primeiramente levantar hipóteses.
Houve um crime realmente ou não? Como será o perfil da (s) possível (is) vítima (s)?
Um detetive que não é da homicídios foi chamado para uma investigação. O local era bem distante da cidade, mas ainda de fácil acesso. O ambiente a ser analisado não era um apartamento, nem um trailer, mas era uma casa de arquitetura antiga onde as provas estavam bagunçadas. E, para quem as observava, parecia uma cena de faroeste misturado com jogos mortais. Pura ficção é claro - um episódio inusitado e intrigante aos olhos de um atento “expert”.
Ele, o detetive, observou que tudo no local estava relacionado e criado para tirar a atenção do que realmente precisava para desvendar esse possível mistério. Porém, como o esperto homem já conhecia a professora Carmem, começou a selecionar as pistas na tentativa de eliminar o desnecessário, já que a temível educadora tem adoração em complicar o que não é complicado e deixar em dúvida o que era induvidável. O espertalhão começou então, tal eliminação, lendo novamente este parágrafo.
Horas mais tarde... 
A partir da primeira seleção das prováveis provas e sentindo-se hipotente, o policial transitou novamente pelo ambiente interno e externo do possível crime. Vasculhou os móveis sendo que alguns eram velhos e outros seminovos arranhados e empoeirados. Bisbilhotou o banheiro e viu que tinha uma “comadre” molhada, coletou água do sanitário na qual exalava um odor desagradável e gosmas e restos capilares do ralo da velha banheira. Ao chegar no quarto, notou que não havia tapetes. Usou luz negra na tentativa de encontrar contribuições de DNA. Mas nada o satisfez, pois sabia quem realmente tinha escrito essa façanha – a malévola Carmem.
Como um espectro, a imagem da professora lhe vinha à cabeça com facilidade. Indignado, o policial mentaliza as provas sustentáveis e o indivíduo lesado, na tentativa de eliminar as falsas premissas deixadas pela magnânima.                                                          
Enfurecido, o homem na sua profissão investigadora, agora estava sentindo-se constrangido. Decidiu então, sentar-se no sofá e levantar algumas hipóteses, ou seja, brincar de Sherlock Holmes por alguns instantes.
Como na ficção, o detetive também era considerado pela criativa professora Carmem, carismático e astuto. Ele faz do método científico e da lógica dedutiva suas melhores armas. Por isso ela o escolhera para essa missão entre milhões de investigadores. Deixou até mesmo de contratar o CSI Las Vegas, que ela admira tanto, para contatar as suas habilidades em desvendar crimes aparentemente insolúveis, na qual muitas vezes até mesmo a Scotland Yard não consegue.
Chega ser intrigante – Quem é esse homem tão significativo para a criadora dessa história? Talvez isso seja um mistério... ou não...
Mas espere!!! 
- Háhá!!! Gritou o detetive.
– Elementar minha cara Carmem Watson! E saiu com um saco de lixo.
(Na ficção as histórias de Sherlock eram relatadas pelo seu colega de quarto e fiel escudeiro Dr. Watson, que várias vezes ficou surpreso com o rápido raciocínio de Holmes).
   Chegando ao departamento policial, o investigador logo tratou de espalhar os dejetos em cima de uma mesa bem grande. Contabilizou e catalogou os itens que continha no saco grande de cor azul claro. Nele continha: embalagens de: granola, chá preto, café granulado Pilão, gelatina sabor uva, arroz integral, margarina light, suco de soja e leite de soja. Tinha também duas xícaras lascadas, dois potes de iogurte bio fibras, cascas de duas bananas e duas peras, cascas de batatas, mamão, chuchu, cenouras e vegetais, farelos de pão integral e bolo de laranja, garrafa de refrigerante, duas garrafas pequenas de cerveja preta, vaso com flor murcha, restos de coração de frango, duas embalagens de ração felina, lata de inseticida aerosol, restos de sabão em barra, embalagens de: sabão em pó comum, papel higiênico, água sanitária, lustra móveis, óleo de peroba. Duas escovas dentais: uma azul e outra cor-de-rosa, vidros de esmaltes e um de perfume masculino, caixa de remédio: regulador intestinal sabor ameixa e várias fraldas geriátricas.
  E agora caros alunos Watson’s? Como desvendar esse mistério misterioso? Gerem nesse momento a capacidade de dedução e um senso de observação avassalador, assim como os impressionantes de Sherlock - ele é capaz de identificar a marca de um tabaco somente pelo seu cheiro e pela cor de suas cinzas.
Carmem Lúcia Neubert Schorr
*Com base na leitura do texto acima, no caderno, responda as questões abaixo. Mas não esqueça que para cada resposta, tem que haver no mínimo uma prova, algo que confirme sua resposta.
  
(POSSIBILIDADES) 


1) Idade aproximadamente             
2) Gênero (s) da (s) personagem (ns)        
3) Possível altura e estatura se tiver prova para sustentar                                  
4) Se é ou não vaidoso (a)                        
5) Mora sozinho (a) ou acompanhado (a)    
6) Recebe constantemente visitas ou não                                                          
7) Tem animal de estimação ou não        
8) Tem saúde plena ou algum problema       
9) É consumista ou pessoa equilibrada
10) Está de dieta, cuida da alimentação ou não               
11) Tem alguma neura? (exagero em organização, limpeza...)
12) Tem algum vício ou possibilidade de (alimentos, medicamentos...)                         
13) Possível profissão   
14) Classe social             
15) Estado civil             
16) Tem filho (a) (s)                                  

Bom Trabalho!!

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