Interpretação Oral - Investigação (Trabalhando a Interdisciplinaridade)

Interpretação Oral - Investigação (Trabalhando a Interdisciplinaridade)

     Essa atividade faz com que os alunos montem oralmente, a história do personagem fictício Dioguito Sam, em sala de aula, através de perguntas e leituras de laudos. É possível trabalhar as disciplinas como: Biologia (plantas, veneno, agrotóxico, corpo humano. DNA...; Geografia: terreno arenoso, localização/espaço temporal; Matemática: soma da idade/ano nascimento, raciocínio lógico...; Língua Portuguesa: interpretação oral, linguagem culta, coesão e coerência; História: a vida/socialização do ser humano...entre outras.

     A trama, criada por mim, ocorre em dois lugares: no escritório onde o corpo foi encontrado e na plantação, onde o crime aconteceu...

Veja alguns laudos:

Local onde o corpo da vítima foi encontrado:      No escritório de uma grande empresa famosa.		Pérola encontrada no casaco da vítima:      Pedra pérola, esculpida de um anel feminino, possivelmente de uma joia tamanho 17.
Laudo das pegadas:      A amostra coletada na cena do crime indica resíduos de terreno arenoso e sedimentar. Possivelmente argila de uma plantação local. Substâncias como: agrotóxicos, adubo orgânico e inorgânico, entre outros, também foram coletadas, porém em pequenas quantidades. Observação geral: a pegada analisada confirma ser de sapato feminino e tamanho 34. Há possibilidade de o usuário ter entre 1,50 e 1,65 de altura.		Roedor:      Mamífero de pequeno porte que vive em comunidade e tem hábito noturno.      Alimenta-se de restos de comida ou qualquer outro alimento que esteja ao seu alcance.      Na zona urbana, mora nas residências em tocas feitas nas paredes ou no chão. Na zona rural, vive em tocas feitas no solo arenoso e sedimentar.
Laudo das manchas rochas nos olhos, boca, língua e unhas da vítima:      As manchas de coloração rocha visíveis na vítima, indicam que ela foi envenenada por alguma substância altamente tóxica para o ser humano, mas também usada para matar animais do tipo roedores.		Laudo do veneno encontrado armazenado no sangue da vítima:      O veneno extraído da vítima foi a “Estricnina em pó”. Usado para matar camundongos, mas em grande quantidade e diluído, mata seres humanos em menos de 24 horas.
Laudo do cabelo preto encaracolado encontrado na perna direita da vítima:      Cabelo comprido, crespo e de coloração preta.      Foi constatado indícios de tintura (coloração).      O DNA extraído da prova coletada no local do crime comprova que a amostra pertence ao sexo feminino.		Laudo do bilhete:      Bilhete encontrado em baixo do braço direito da vítima. A análise comprova a presença de digitais do sexo feminino e com passagens criminais pela polícia de Montenegro.      Testemunhas afirmaram que esta mulher também tinha envolvimento com a vítima.
Laudo das manchas marrons encontradas embaixo das unhas, mãos e no rosto da vítima:      A amostra indica resíduos de terreno arenoso e sedimentar. Possivelmente argila de uma plantação local entre outras substâncias advindas de agrotóxicos, adubo orgânico e inorgânico.      Observação geral: os peritos, assim como o legista responsável pela autopsia, perceberam que todas as manchas estavam mais acentuadas no lado direito do corpo. Probabilidade: que a vítima tenha sido arrastada.		Laudo da palha, do galho e da folha encontrados na vítima:      Planta de ramificação longa originária do Brasil, conhecida como inço.       Galho seco. Pequeno pedaço do galho da árvore conhecida como eucalipto.      Folha seca que envolve a espiga de milho.      Observação geral: possivelmente restos de colheitas já realizadas.
Quem chamou a polícia? Uma mulher chamada Martha. Horário da chamada: 9h 30min O que ela relatou? Que ao chegar à empresa, por volta das 9 horas, onde os dois, Martha e Dioguito trabalham, encontrou-o já morto e saiu chorando muito assustada.		Meu Bem      Quero que você termine com a Martha hoje mesmo. Caso você não faça isso, vou embora e levarei o carro novo que compramos juntos comigo. Pense Bem! Ass.: Rafaela.
Quem é Martha?      Mulher de pele clara, olhos castanhos escuros e cabelos compridos, pretos e crespos. Totalmente ciumenta.      Noiva atual de Dioguito.      Idade: 35 anos.     Peso: 55 quilos     Altura: 1,65     Antecedentes criminais: Não.        Formação acadêmica: Química de laboratório farmacêutico.     Profissão atual: Química de uma grande empresa famosa.      Horário que saiu de casa: 7h 30min		Quem é Rafaela?      Mulher de pele clara, olhos azuis, cabelos crespos, compridos e loiros. Totalmente ciumenta.      Amante atual de Dioguito.      Idade: 35 anos.    Peso: 55 quilos     Altura: 1,65      Antecedentes criminais: sim. Pena anterior: 6 anos por matar um homem intoxicado. Defesa: ela disse que jamais o matou.      Profissão atual: desempregada.      Horário que saiu de casa: 7h 30min
Quem é Dioguito?      Homem de pele clara, olhos azuis, cabelos curtos, ruivos e lisos.    Idade: 25 anos     Peso: 70 quilos    Altura: 1,88    Antecedentes criminais: Não    Formação acadêmica: Técnico em Computação e Analista de sistema.    Profissão atual: trabalha no escritório de uma grande empresa famosa que, fornece serviços químicos aos plantadores locais. Horário que saiu de casa: 7h 30min		Análise da vigilância:      A empresa é protegida 20 horas por monitoramento humano e 24 horas por imagens. As câmeras são de alta definição e os funcionários são constantemente treinados.           Ao analisar as filmagens, os peritos constataram uma falha de 59 minutos aproximadamente. Entre 8 horas e 8 horas e 59 minutos.
Digitais em cima da mesa:      A parcial pertence a uma mulher sem antecedentes criminais, pois não aparece na lista, no cadastro do FBI.		Mancha brilhosa no casaco da vítima:      Líquido viscoso e brilhoso. Indicação de regurgitação da vítima. Possivelmente por envenenamento.
Marcas na borda do copo:      Foi encontrada marcas de lábios na borda do copo que estava junto à vítima, na cena do crime.        As análises levantaram a possibilidade de pertencer ao sexo masculino.		Análise da substância encontrada dentro do copo      A substância analisada é composta de Hidrogênio e Oxigênio. Não tem cor, portanto é transparente, inodora, e sem sabor.      Observação geral: a composição química indica ser água.
Análise do carro:      Veículo zero quilômetro encontrado no estacionamento da empresa, onde a vítima trabalhava.      Foi constatado pelos peritos designados a este caso que, em seu interior, nada foi encontrado além de fios de cabelos na coloração ruivo, preto e loiro. Restos de terreno sedimentar e arenoso estavam aderidos aos pneus do veículo e poucas amostras de vegetação.      Observação geral: os resíduos retirados dos pneus do automóvel indicam pertencer a uma plantação localizada na zona rural da cidade de São Sebastião do Caí - RS.		Laudo das manchas marrons encontrada nos tênis e nas roupas da vítima. Ambas localizadas no lado direito do corpo.      A amostra indica resíduos de terreno arenoso e sedimentar. Possivelmente argila de uma plantação local, pois também apresenta substâncias como: carbono, fósforo, ferro, zinco, cobalto, entre outras.
Fertilizantes ou adubos sintéticos:      São compostos químicos que visam suprir as deficiências em substâncias vitais à sobrevivência dos vegetais. São aplicados na agricultura com o intuito de melhorar a produção. As plantas necessitam de diversos elementos químicos: Carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo, enxofre, cálcio, magnésio e potássio; assim como, boro, cobalto, cobre, ferro, manganês, molibdênio e zinco. Adubos Orgânicos e Inorgânicos:      Os adubos orgânicos são aqueles formados por matéria de origem animal e vegetal. Já os adubos inorgânicos são obtidos a partir de extração mineral ou refino de petróleo.		Estricnina:      A estricnina é um alcalóide cristalino muito tóxico. Foi muito usado como pesticida, principalmente para matar ratos. Porém, devido à sua alta toxicidade, não só em ratos, mas em vários animais e também o homem, o seu uso é proibido em muitos países.      Os primeiros sintomas são ansiedade, tremor, vômitos, febre alta e de difícil controle. Entre 10 e 20 minutos após a ingestão, os músculos do corpo começam a ter espasmos, iniciando com a cabeça e o pescoço. Os espasmos então se alastram para todos os músculos do corpo, com convulsões quase continuas, que pioram com o menor dos estímulos. A morte ocorre por asfixia causada pela paralisia do sistema de controle da respiração do sistema nervoso central, ou por exaustão devido as convulsões. Nesse momento, o corpo endurece imediatamente, mesmo no meio de uma convulsão, devido ao “rigor mortis”.
Empresa:      Grande empresa famosa responsável em produzir e fornecer produtos químicos às plantações locais, da cidade de São Sebastião do Caí – RS.      Departamentos: laboratório químico; escritório de contabilidade; escritório de planejamento e execução; escritório de propaganda; setor de produção, coleta, empacotamento, armazenamento e entrega dos produtos.      Produção: produz adubo orgânico e inorgânico, veneno controlador de roedores: Estricnina em pó entre outros agrotóxicos.      Estimativa de funcionários: aproximadamente 834 funcionários.      Horário de funcionamento: 9 h às 12 h; 14 h às 18 h.		Peritos do caso Dioguito Sam Junior:      Grupo de pessoas altamente especializadas  e treinadas para analisar provas e cenas de crimes.      A equipe contratada para esse caso é do doutor Arthur Grissom (chefe supervisor noturno), Catherine willows (chefe substituta e analista de marcas de sangue), Sara Sidle (analista de materiais e elementos), Nick Stokes (analista de fibras) e Warrick Brown (especialista em análises audiovisuais).      Fazem parte da equipe e não aparecem na imagem: Albert Robbins (médico legista e amigo pessoal de Grissom), Greg Sanders (analista de DNA) e o Capitão da homicídios Jame Brass ou “Jim”.
Marcas ao redor do copo:      Corpo do copo: uma parcial encontrada revela pertencer ao sexo masculino.      Conclusão: Não foi encontrada nenhuma outra parcial no copo a não ser as analisadas. Sendo estas da própria vítima.
Pérola do anel na mesa	Digitais e marcas na borda do copo		Substância extraída do copo
Fio de cabelo no corpo da vítima	Digitais na mesa		Pegadas na cena do crime
Vômito: manchas na roupa	Bilhete na cena		Galhos, folhas e palhas.
Chamada policial	Sangue: veneno		Manchas marrons no corpo e na roupa
Manchas rochas no corpo	Amante		Noiva
Vítima: Dioguito	Cena do crime		Equipe de investigadores
Carro da vítima	Empresa famosa		Produção da empresa
Roedor	Fotos para descrição		Imagens da empresa: vídeo e monitoramento

Desafios de Lógica: 01, 02 e 03

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Desafio - 01

1) Qual a letra que fica no meio do ABC?

2) O que falta na casa para formar um casal?

3) Pedro pediu passagem para passar pelo porto. Quantos “p” têm isso?

4) Qual a palavra da Língua Portuguesa, cujo plural termina com “R”?

5) Uma boiada de 100 bois vão numa estrada. No caminho morreram, 40, quantos ficaram?

Desafio - 02

Quem tem a casa verde?

1) O inglês vive na casa vermelha;

2) O sueco tem cachorros;

3) O dinamarquês bebe chá;

4) A casa verde fica do lado esquerdo da branca;

5) Quem vive na casa verde bebe café;

6) O homem que fuma Malboro cria pássaros;

7) O que mora na casa amarela fuma Hollywood;

8) O da casa do meio toma leite;

9) A 1ª casa é do norueguês;

10) Carlton é o cigarro de quem vive ao lado do homem que cria gatos;

11) O criador de cavalos mora ao lado de quem fuma Hollyood;

12) O que fuma Free bebe cerveja;

13) O cigarro do alemão é o Camel;

14) O norueguês vive ao lado da casa azul,

15) O homem que fuma Carlton é vizinho do que bebe água.

Desafio - 03

DOCE VINGANÇA

Cansada do comportamento inoportuno de seus alunos, a professora de matemática colocou seis jarras em filas, sendo as três primeiras cheias de doces e as três seguintes vazias. Prometeu, então, que ficaria com os doces àquele que conseguisse resolver o seguinte problema: “Qual é o máximo de jarras que alguém precisa mover para que sejam alternadas jarras cheias e vazias?

Como ninguém conseguiu resolver o problema corretamente, ela comeu todos os doces. O que os alunos deveriam ter dito?

Interpretação de Texto: Enigma Policial - Dois Suspeitos, Um Culpado.

Enigma Policial

Dois Suspeitos, Um Culpado

     Quando o delegado Barreto chegou à delegacia da pequena, mas elegante estância balneária, onde passava alguns dias de férias, não estava de muito bom humor, pois não gostava de ser importunado nos raros períodos de repouso. O fato, portanto, revestia-se de importância. Durante a noite, um ladrão penetrara na residência de verão do barão de Ornale. Alertado por um ruído, o vigia conseguira apenas divisar um vulto costeando rapidamente o muro da propriedade, mas este desaparecera pelo portão, cuja fechadura fora forçada, antes mesmo que o vigia tivesse tempo de disparar. Sem dúvida, o muro era baixo, pois media apenas 1,55 m de altura no lado que dava para o parque.

  Barreto, sentado na sala do delegado local, fumava nervosamente. “O senhor prendeu então dois suspeitos?”, disse ele.

 “Sim”, respondeu o delegado. “Meus guardas afirmam ter visto os dois lá pelas 2 da madrugada nas cercanias da residência.”

“Logo no início das investigações, encontraram, numa cerca situada a uns 100 metros de suas respectivas casas, um pacote contendo objetos de valor furtados durante a noite. Mas, qual dos dois é o culpado?”

  Barreto olhou os dois homens a sua frente: um deles, João Rabino, sólido e robusto, media 1,80 m e parecia ser ágil como um macaco. O outro, Miguel Borda, em contraste, media apenas 1,50 m e coxeava ligeiramente devido a um acidente sofrido há vários anos. Ambos defendiam-se tenazmente da acusação de furto que lhes era atribuída. O vigia da residência, convocado a depor, nada acrescentara de útil. A noite estava escura demais e de longe não lhe fora possível identificar o vulto que avistara pelo portão.

Revista Cruzadex (adaptado)

1) Qual dos dois homens é o ladrão? Como chegou a essa conclusão?

Memorial Reflexivo

Atividade Extra

Memorial Reflexivo

Processo de aquisição da minha leitura e escrita

Aplicação

28/10/09

 O dia que não foi perfeito... mas era o esperado.

            Era uma vez, uma menininha com seis anos que não podia ir para pré escola. Sua mãe disse que lá era tudo e só brincadeiras e não se aprendia nada. Imagine só... era tudo o que a jovem criança queria.

            Aninha era uma dessas crianças muito ágeis e alegre, só ria e de tudo fazia brincadeiras. Adorava novas amizades e seu passa tempo preferido é desenhar.

            Um dia seu pai ensinou-lhe a desenhar uma casa. Esta casa era assim: telhado meio quadrado, uma chaminé saindo fumaça, paredes combinando, duas janelas com vidros e cortinas e uma porta fechada, trilho, flores para decorar, árvores para fazer sombra e um muro de pedras regulares onde o cão podia esconder-se. Ela achava o máximo passar o tempo com seu heroico pai. Para a menina, o pai era seu Super-Homem, cheio de habilidades inexplicáveis, mas com um coração de forças imensas.

            Então, tudo estava para mudar na vida da pobre, doce e ingênua Aninha. Que com tudo isso até pode-se fazer um poeminha.

O tempo foi passando e a criança só imaginando:

Quando vou para escola aprender brincando?

Não demorou muito e o dia chegou:

Uma foto foi tirada para na história ficar registrada.

Saíram então, sua irmã mais velha e pela mão a Aninha toda encantada.

Chegando à escola a menina estava assustada e decidiu ficar ali parada.

O sinal soou e a menina já se apavorou:

Será que é agora que eu vou?

Logo a professora entrou e a aula então começou.

Coçando a cabeça a menina bocejou:

Quanta decepção.

O encantamento virou uma ilusão

O que Aninha imaginava e esperava

Não passou de uma verdadeira prisão.

A uvinha soletrava, o bê-á-bá ela tentava,

Mas tudo não passava de uma piada.

Certamente de nada adiantava,

A professora passou a ser a bruxa que apitava

E as aulas a entediava.

Aninha não aprendia

Nem de noite, nem de dia,

O que fazer?

Nem ela mesma sabia.

A conclusão?

É que ficou de recuperação.

Não sairia com alegria

Daquela triste e fria

Alfabetização.

E quase teve um triste fim

Se não pensasse assim

Como a professora queria

Uma casa igual a que ela fazia

Não sairia com alegria

Daquela grande missão.

E agora...

Entendeu a verdadeira lição?

(Carmem Lúcia N. Schorr)

            Aninha se alfabetizou através de cartilhas e do método da abelhinha. Demonstrou muita dificuldade no decorrer do ano letivo de 1981 e com sete anos de idade. Para ela, sua professora era uma bruxa das mais malvadas possíveis e atualmente ainda relembra essa profissional de educação que a chamou de “burra”, sendo ridicularizada na frente de todos os seus colegas que riram naquele momento.

            Outro fato marcante na vida escolar da menina, ainda no mesmo ano e na mesma escola é claro, é a atitude vergonhosa de um colega seu que fez “xixi” na sala, sentado em sua carteira por ter tido medo de pedir para ir ao banheiro.

            A menina lembra-se também dos seus gritos constantes na sala de aula, sua voz rouca e grave, sua pele amarelada, seu tom agressivo e sua falta de paciência e de amor durante um ano inteiro.

            Mas Aninha não desistiu. Assim como na história da “Chapeuzinho Vermelho” o lobo mau tentou através das palavras persuadir a menina e conseguiu. Mas na história de Aninha a professora “bruxa malvada” não conseguiu, pois a grandiosa criança sonhava e sempre queria mais e não parou de estudar.

            A jovem sonhadora sempre persistia e ainda persiste nos seus ideais dentro do que acredita ser e estar correto. Cresceu, estudou e ainda continua se preparando para o futuro.

Assim Aninha (eu, Carmem), acredita na verdade, na mudança, no destino é claro, e na pedagogia do amor. Sem o amor nada é possível. Basta querer e acreditar.

 Tente e verás!

           

(Escrito e produzido por Carmem Lúcia N. Schorr)