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Talvez um crime tenha
acontecido e vocês precisam descobrir. Mas de que jeito? Com que pistas? Onde
procurá-las? Se encontrá-las o que fazer com elas? Onde devo processá-las? São
tantos os questionamentos para vocês, que talvez, deverão primeiramente levantar
algumas hipóteses.
Houve um crime realmente ou não?
Como será o perfil da (s) possível (is) vítima (s)?
Um detetive que não é
da homicídios foi chamado para uma investigação. O local era bem distante da
cidade, mas ainda de fácil acesso. O ambiente a ser analisado não era um
apartamento, nem uma casa, era um trailer onde as provas estavam bagunçadas. E,
para quem as observava, parecia uma cena de faroeste misturado com jogos
mortais. Pura ficção é claro - um episódio inusitado e intrigante aos olhos de
um atento “expert”.
Ele, o detetive,
observou que tudo no local estava relacionado e criado para tirar a atenção do
que realmente precisava para desvendar esse possível mistério. Porém, como o
esperto homem já conhecia a professora Carmem, começou a selecionar as pistas
na tentativa de eliminar o desnecessário, já que a temível educadora tem
adoração em complicar o que não é complicado e deixar em dúvida o que era
induvidável. O espertalhão começou então, tal eliminação, lendo novamente este
parágrafo.
Horas
mais tarde...
A partir da primeira
seleção das prováveis provas e sentindo-se hipotente, o policial transitou
novamente pelo ambiente interno e externo do possível crime. Vasculhou os
móveis seminovos, arranhados e empoeirados, bisbilhotou o banheiro, coletou
água do sanitário na qual exalava um odor desagradável, gosmas e restos
capilares do ralo do chuveiro. No quarto levantou tapetes e usou luz negra na
tentativa de encontrar contribuições de DNA. Mas nada o satisfez, pois sabia
quem realmente tinha escrito essa façanha – a malévola Carmem.
Como um espectro, a
imagem da professora lhe vinha à cabeça com facilidade. Indignado, o policial
mentaliza as provas sustentáveis e o possível indivíduo lesado, na tentativa de
eliminar as falsas premissas deixadas pela magnânima.
Enfurecido, o homem na
sua profissão investigadora, agora estava sentindo-se constrangido. Decidiu
então, sentar-se no sofá e levantar algumas hipóteses, ou seja, brincar de
Sherlock Holmes por alguns instantes.
Como na ficção, o detetive também era considerado pela criativa
professora Carmem, carismático e astuto. Ele faz do método científico e da
lógica dedutiva suas melhores armas. Por isso ela o escolhera para essa missão
entre milhões de investigadores. Deixou até mesmo de contratar o CSI Las Vegas,
que ela admira tanto, para contatar as suas habilidades em desvendar crimes
aparentemente insolúveis, na qual muitas vezes até mesmo a Scotland Yard não
consegue.
Chega ser intrigante – Quem é esse homem tão significativo para a
criadora dessa história? Talvez isso seja um mistério... ou não...
Mas
espere!
- Háhá!!! Gritou o detetive.
– Elementar minha cara Carmem Watson! E saiu com um saco de lixo.
(Na ficção as histórias de Sherlock eram relatadas pelo seu colega de
quarto e fiel escudeiro, Dr.
Watson, que
várias vezes ficou surpreso com o rápido raciocínio de Holmes).
Chegando ao
departamento policial, o investigador logo tratou de espalhar os dejetos em
cima de uma mesa bem grande. Contabilizou e catalogou os itens que continha no
saco grande de cor azul claro. Nele continha: caixa de sucrilhos Snow, garrafa
de leite Parmalat light, cascas de peras, bandeja de peito de frango sem pele e
sem osso, pacote de ração Pedigree, sobras de folhas de repolho, três caixas de
suco, caixa de água de coco, “pets” de H2O e guaraná, garrafa de água mineral,
dois pacotes de massa Isabela, um frasco de xampu e condicionador Dove, bisnaga
de creme dental Close-up, apenas uma escova dental na cor rosa, um pedaço de
fio dental, oito rolos de papel higiênico com marca d’água Neve e quatro de
Personal, preservativo Prudence sabor morango, absorventes Carefree, caixa de
sabão em pó Minuano, frasco de detergente Minuano, refil de sanitário Pato,
cartelas e bulas de Multigrip, Respire Melhor, Descon Rinus e Atroveran Plus,
marcas de batom, rímel, lápis, base, sombra e pó compacto em algumas embalagens
de produtos e no saco plástico. O policial achou também certo pó de cor branca
e alguns pedaços pequenos coloridos – pareciam giz (mandou para análise) e
alguns livros velhos.
E agora caros alunos Watson’s? Como desvendar
esse mistério misterioso? Gerem
nesse momento a capacidade de dedução e um senso de observação avassalador,
assim como os impressionantes de Sherlock - ele é capaz de identificar a marca
de um tabaco somente pelo seu cheiro e pela cor de suas cinzas.
Carmem Lúcia Neubert Schorr
*Com base na leitura do texto acima, no caderno, responda as
questões abaixo. Mas não esqueça que para cada resposta, tem que haver no
mínimo uma prova, algo que confirme sua resposta.
(POSSIBILIDADES)
1) Idade
aproximadamente
2) Gênero
(s) da (s) personagem (ns)
3) Possível
altura e estatura se tiver prova para sustentar
4) Se é ou
não vaidoso (a)
5) Mora
sozinho (a) ou acompanhado (a)
6) Recebe
constantemente visitas ou não
7) Tem
animal de estimação ou não
8) Tem
saúde plena ou algum problema
9) É
consumista ou pessoa equilibrada
10) Está de
dieta, cuida da alimentação ou não
11) Tem
alguma neura? (exagero em organização, limpeza...)
12) Tem
algum vício ou possibilidade de (alimentos, medicamentos...)
13)
Possível profissão
14) Classe
social
15) Estado
civil
16) Tem
filho (a) (s)
Bom
Trabalho!!
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